Tradição secular em Lagarto, Áurea Ribeiro quer tornar a ´Silibrina´ Patrimônio Cultural e Imaterial Sergipano
A ‘Silibrina’, de Lagarto, é uma tradição que remonta a mais de cem anos naquele município e pode se transformar em Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe. A iniciativa é da deputada lagartense Áurea Ribeiro (Republicanos) feita através do Projeto de Lei n° 142/2023 na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese).
A “Festa do Fogo” como também é conhecida, ocorre anualmente no dia 31 de maio e atrai milhares de participantes. Uma publicação local datada de 1908 já apontava que essa manifestação cultural era realizada no município desde o final do século 19.
“A justificativa deste nosso Projeto de Lei reside na valorização da cultura popular, que, como o próprio nome já diz, é a cultura do povo. No dia 31 de maio, a cidade de Lagarto se veste de alegria para participar desta celebração. Ela marca o início dos nossos festejos juninos, e, além da guerra de busca-pés e espadas, reúne diversos costumes locais, como a degustação da cachaça típica da região, ao som da zabumba e do pife e tem sua culminância com a Subida do Mastro. É um evento que reúne inúmeros munícipes e turistas, trazendo benefícios econômicos e culturais a Lagarto, como também gera vários empregos sazonais, especialmente na época junina” defendeu a deputada.
A ‘Silibrina’ é um elemento cultural de destaque em Sergipe e seu reconhecimento encontra respaldo legal no art. 215, da Constituição Federal.
A mesma indicação também pede que a Silibrina seja incluída no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Sergipe. “Sustentada em tais argumentos, em defesa da valorização das nossas tradições culturais e dos princípios constitucionais, solicito o apoio dos demais colegas que integram a Assembleia Legislativa de Sergipe, a fim de aprovarmos o presente Projeto de Lei”, concluiu